A propósito do aborto, da sua despenalização, do "Woman on Waves", de topicos no forum #xutos, de mini-foruns no Curto Circuito e etc...
Talvez já se tenham perguntado como é que eu ainda não falei sobre isto e até me tenham achado muito estupida por isso, mas o que é facto é que este assunto é tão natural para mim que nem sequer me passou pela cabeça colocar aqui a minha opinião.
Para mim nem há discussão, eu não percebo como é que há quem ache que o aborto é um crime e que deve ser considerado como tal. A Mulher é dona do seu corpo e só ela sabe aquilo que implica ter uma criança, se a Mulher não se sente preparada para ser Mãe (por qualquer pequeno motivo, porque quando se fala de ser Pai ou Mãe todos os motivos são aceitáveis, justos e grandes) então deve interromper a gravidez, se é essa a sua vontade.
Àqueles que dizem ser contra o aborto pensem um pouco no significado que uma Mãe tem para um filho. Se uma Mãe não pode dar ao filho aquilo que ele necessita (não estamos só a falar em termos economicos, alimentares, etc. mas também em termos de estabilidade psicológica e emocional, em termos de educação, de bem-estar, etc.) então a criança (que ainda não é criança nem pessoa, porque o aborto faz-se no principio da gravidez) não tem condições para nascer. Ora, se essa criança é obrigada a nascer porque existe uma lei estupida que advém de má e falsa informação, tanto ela como a sua Mãe terão graves e muito variados problemas durante toda a sua vida.
Isto que eu acabei de dizer é uma questão tão básica que eu não percebo quem defenda o contrário!
Ao contrário de muitas pessoas eu não me pergunto: "E se a minha mãe tivesse feito um aborto?", mas sim: "E se a minha mãe não tivesse condições fisicas ou/nem psicolégicas para me ter e fosse obrigada a isso? O que seria de mim? Quem seria eu?". Pensem nisso, não é uma questão coerente? Falo por mim, não me agrada nada pensar que, se isso acontecesse, possivelmente eu estaria a viver em condições muito precárias e seria uma pessoa a quem não tinha sido dada toda a formação necessária a uma criança e mais tarde a um jovem. Para mim o que uma pessoa recebe dos seus Pais enquanto crianças e jovens e talbém adultos é tudo. Se a minha mãe não tivesse condições para me dar toda a educação que me dá eu seria uma pessoa completamente diferente e ela, também. Por isto tudo eu prefiro pensar que, se eu fosse uma criança indesejada e que tinha sido obrigada a nascer então eu preferia que a minha mãe tivesse praticado um aborto. Primeiro, porque eu teria sido "evitada" e não teria sido origada a viver nas tais condições e segundo porque a minha mãe se salvaria de ter uma vida não-planeada e de a ver completamente mudada, não estragaria toda a sua vida. Ou seja, evitava-se assim estragar duas vida, não se estragaria nenhuma.
É apenas um exemplo muito básico, poderiamos falar de muitos outros.
Uma pessoa que é contra a despenalização do aborto é uma pessoa egoista pois cada Mulher (como cada Homem, obviamente) é LIVRE (palavra cada vez menos vista no nosso país, cada vez somos mais censurados, proibidos e privados do nosso maior direito: A Liberdade) de fazer a sua escolha, é livre para decidir sobre o seu corpo, sobre a sua VIDA.
É por isto tudo e muito mais que eu acho que a questão não se coloca, que eu me espanto por haver pessoas que têm mentes tão retrogadas, é por isto que eu ando "espantada de viver".
É também por isto que eu não falo na questão do "Woman on Waves", porque acho que é um absurdo toda esta polémica e que está na cara aquilo que é certo, tendo em contra que vivemos em Liberdade (será que vivemos?).
Ah, e para mais informações sobre este barco: http://www.womenonwaves.org/
P.S.: Leiam este artigo:
Num estavas a ver-me ficar sem responder a este post ou estavas ???????
"Àqueles que dizem ser contra a eutanasia pensem um pouco no significado que uma Filho tem para um Pái. Se uma Filho não pode dar ao Pai aquilo que ele necessita (não estamos só a falar em termos economicos, alimentares, etc. mas também em termos de estabilidade psicológica e emocional, em termos de cuidados, de bem-estar, etc.) então o Pai (que já não é Pai nem pessoa, porque a eutanasia faz-se nos casos de velhice) não tem condições para viver. Ora, se esse Pai é obrigado a viver porque existe uma lei estupida que advém de má e falsa informação, tanto ele como os seus filhos terão graves e muito variados problemas durante toda a sua vida.
Isto que eu acabei de dizer é uma questão tão básica que eu não percebo quem defenda o contrário!"
apesar de bem escrito o teu post é falacioso e hediondo, como deves ter reparado no texto anterior não fiz mais do que trocar os sujeitos para usar o mesmo texto para falar sobre a eutanasia, pois a eutanasia doi mais porque estamos a falar de pessoas que nos acompanharam uma vida, e que conhecemos, mas para quem é pro eutanasia o texto até fará o seu sentido. Mas agora fica o meu desafio substituam os sujeitos do texto de forma a ele falar dos esquadrões da morte ou da entifada e rapidamente perceberão que posta desta forma fotrma o aborto é uma questão de segregação ao melhor estilo do Adolf Hitler, pois não tem condiçoes para viver, não se ajuda mata-se!!!! Um aborto (visto como abortamento voluntário) é o acto de matar um feto que sem a intrevenção humana nasceria e viveria e seria uma pessoa, e isso para mim tem um nome HOMICIDIO!
"Há um pais onde um menino vale menos do que um cão!"
Cratera de
Fernando |
10:10
Se para ti tem comparação, para mim não. Cada coisa tem que ser vista de maneira diferente porque são coisas diferentes...
Sim essa criança viveria, mas em que condições?
Cratera de
J |
20:42
Ah e mais uma coisa Tio.
Não podemos falar de um menino porque não o é. É um ser ainda muito pouco gerado, o aborto é feito muito cedo.
Cratera de
J |
20:44
ó sobrinha cedo para ti é a que horas ???????
10 da manhã ?????
num há cedo nem tarde, ou para ti qdo é que o feto passa a ser criança??????? mesmo que conseguisses defenir um ponto, (que não se consegue pkm é cientificamente impossivel) há algo que te tira toda a razão é que se não matares a criança ou feto ou como lhe queiras chamar, ele vai nascer vai ser uma pessoa, e ai, acaba a liberdade de escolha da mãe, porque a nossa liberdade acaba qdo a dos outros começa e a iberdade que a mulher tem de querer ser mãe ou não acaba depois do bebé gerado ai começa a liberdade e o ditreito do bebe de nascer! Mata-lo é homicidio! Em que condiçoies viveria... não sei mas por essa ordem de ideias é legitimo matar as crianças que moram na rua no brasil que condições tem elas para viver ???
"Há um pais onde um menino vale menos de que um cão!!!!!!"
Cratera de
Fernando |
16:47